segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ele, que vinha há bastante tempo, acumulando cansaços resultantes de aglomerações das árduas tarefas diárias, deixou-se cair no sofá; o corpanzil pesando sobre as almofadas verdes, amassando-as; o corpo perdendo-se em meio à espuma verde e doce, como se fora uma nuvem macia da época em que acreditava na materialidade irreal das nuvens...

Ele, que vinha acumulando cansaços resultantes de aglomerações das tarefas diárias, deixou-se cair no sofá; o corpanzil pesando sobre as almofadas, amassando-as; o corpo perdendo-se em meio à espuma, como se fora uma nuvem da época em que acreditava na materialidade das nuvens...

Ele, que vinha acumulando cansaços, deixou-se cair no sofá; o corpanzil pesando sobre as almofadas; o corpo perdendo-se em meio à espuma, como se fora uma nuvem...

Ele deixou-se cair no sofá sobre as almofadas; perdendo-se em meio à espuma, como se fora uma nuvem...

Deixou-se cair no sofá ; em meio à espuma, como se fora uma nuvem...

Deixou-se cair no sofá como se fora uma nuvem...

Deixou-se cair no sofá como nuvem...

Deixou-se cair no sofá ...

Deixou-se cair

Como nuvem...

...zzzzzzzzzzzzzz


































Um comentário:

  1. Paula, não importa o tempo que leve, o bom é que quando escreve traz imagens nas palavras... E esta é tocante e me faz recordar. É uma linda imagem. Beijos, Lelê

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