quarta-feira, 28 de julho de 2010

Era eu ali naquela pedra. Fria. Fria, a pedra. Gelada, trocou energia comigo. Ela esquentou, eu gelei mais ainda.
Eles chegaram. Elas?... Foi então que passou um ônibus. Indo para algum lugar. E eu querendo entrar rumo a lugar nenhum. De repente, sigo. De repente, consigo voltar...
Não fui; como aliás é de praxe. Na dúvida, às vezes fico. Na certeza, digo não. Quando não sei, simplesmente faço. Assim tem dado certo. É assim que minha vida vai. Para algum lugar incerto. Nesse ritmo desritmado, nesse compasso infinito e inquieto de quem não gosta de ser interrompido. De quem, num estampido, mata, morre ou vive.