segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Poesia para a casa nova

A casa é nova. Nova é a casa. A pessoa renova. E é renovada. A sala aumenta a vontade de estar. O quarto pede cama colo carinho para deitar. O sono se faz quietinho na manhã do dia seguinte ao amor. O vento vem varrendo a noite do dia anterior. O movimento da brisa faz tremer a chama da vela no castiçal, e cria sombras misteriosas do lado de lá. Na cozinha sabores cheiros novos e antigos se misturam ao ar da casa que  já foi de outro alguém. Uma formiga nativa percorre a parede detrás da mesa, em busca de ânimo para voltar. O som do violão macio a faz acordar. Espreguiça sorri e chora. Um dia novo a começar. Renasce a nova menina. A menina nova.

Nenhum comentário:

Postar um comentário