segunda-feira, 1 de novembro de 2010

No meio do mar deserto
Em plenas estradas planas
Bem rente a orelhas nuas
A morte pede carona

Dissolvidas em azul celeste
Despidas de suas ganas
As almas giram e se desprendem
Seguindo em busca do prana

Vida inteira à procura do todo
Ora pois, aí é que se enganam
O pleno é o que não se fez completo
Sendo a falta a verdadeira chama

Corpos leves se despedem
Brindando a passagem com danças profanas
Saboreiam a liberdade ainda que tarde
Aguardando o desassossego da eternidade insana

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