quarta-feira, 3 de junho de 2009

Quero sempre saber
Se o 'ouvido de conha' de outrora
Ainda tem a acústica perfeita
E se o eterno 'sabe mais o que se sabe ouvido' ainda funciona

Fale agora ou cale-se para sempre!
A cada vez que páro
Recomeço de outro lugar

Quando giram as palavras
E quando roda o tempinho mísero do relógio-sem-fim
Esta maquineta inventada do nada
Rumando para o infinito
É que pressinto, na falta,
O preenchimento que o vazio me dá

Set voltas, sete léguas
Paralelas, as linhas tortas
retas irão se tornar

Voltas, rodas, ondas,
Espumas se voltam no imenso mar

Velas, belas, Isabelas,
É esta menina que nem tão cedo irá chegar

(Em casa, depois de algumas cervejas... 18-11-2007)

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